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ETFs de Renda Fixa: Entenda Por Que Esses Fundos São os Queridinhos dos Investidores em 2025
Com a taxa Selic estabilizada em 14,75% ao ano, o cenário econômico brasileiro está favorável para investimentos conservadores. Nesse contexto, os ETFs de renda fixa surgem como uma opção inteligente e eficiente para quem deseja diversificar o portfólio com baixo risco e rentabilidade acima do CDI.
Com características atrativas como eficiência tributária, liquidez, transparência e acesso a carteiras diversificadas, os ETFs de renda fixa estão ganhando cada vez mais espaço nas estratégias de investidores brasileiros — sejam iniciantes ou experientes.
Neste artigo completo, você entenderá tudo sobre os ETFs de renda fixa, como funcionam, os melhores disponíveis no mercado, vantagens, riscos e por que eles podem ser a peça-chave da sua carteira em 2025.
🧩 O que são ETFs de renda fixa?
Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de índice negociados em bolsa, que replicam a composição e o desempenho de um determinado índice. No caso dos ETFs de renda fixa, o objetivo é acompanhar um índice de renda fixa, que pode ser composto por títulos públicos, títulos atrelados à inflação, ativos pós-fixados ou até mesmo uma combinação estratégica desses elementos.
Diferentemente dos fundos tradicionais, os ETFs são negociados como ações, o que proporciona liquidez imediata e precificação em tempo real. Além disso, eles oferecem diversificação instantânea, pois uma única cota representa uma cesta de ativos.
📊 Por que os ETFs de renda fixa estão em alta?
Com a Selic alta e o CDI em torno de 5,84%, os rendimentos dos investimentos mais seguros voltaram ao radar de quem busca preservação de capital e crescimento sustentável da carteira.
Enquanto CDBs, LCIs e fundos de renda fixa tradicionais permanecem relevantes, os ETFs de renda fixa apresentam várias vantagens comparativas, como:
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Gestão passiva e eficiente
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Baixas taxas de administração
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Eficiência fiscal (sem come-cotas)
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Diversificação automática
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Facilidade de acesso via corretoras digitais
📈 Destaques de ETFs de renda fixa em 2025
GOAT11 – Mistura de renda fixa e renda variável internacional
Um dos fundos mais interessantes do ano é o GOAT11, gerido por uma das maiores gestoras do país. A composição do fundo é 80% em IMA-B (índice que representa títulos públicos atrelados à inflação) e 20% no S&P 500, índice que mede o desempenho das 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
Apesar de conter uma fração de ativos de renda variável, o GOAT11 é classificado como ETF de renda fixa, pois seu foco principal está na exposição a juros reais brasileiros, com uma pitada estratégica de diversificação global.
O diferencial desse fundo está na correlação negativa entre o IMA-B e o S&P 500. Em anos em que os títulos públicos vão mal, o mercado americano tende a compensar — e vice-versa. Essa estratégia pode potencializar os retornos e suavizar as oscilações.
Nas projeções de algumas casas financeiras, o fundo pode entregar até IPCA + 34% no longo prazo.
IMAB11 – A escolha tradicional da renda fixa indexada à inflação
O ETF IMAB11 é outro destaque absoluto para 2025. Também gerido por uma gestora renomada, o fundo acompanha o índice IMA-B, que representa uma carteira de títulos públicos federais indexados ao IPCA.
Esse fundo é ideal para quem deseja proteger o poder de compra no longo prazo, aproveitando o cenário de inflação elevada. Em 2025, o fundo já acumulava um rendimento de 7,15%, com perspectiva de valorização adicional caso a curva de juros sofra queda.
LFTB11 – Segurança máxima com exposição ao Tesouro Selic
Se você procura uma opção extremamente conservadora, o LFTB11, da Investo, é a escolha ideal. Com 91% da carteira em LFTs (Tesouro Selic) e 9% em NTN-B 2060, o fundo combina estabilidade com proteção contra inflação de longo prazo.
O desempenho do LFTB11 em 2025 já atingiu 6,22%, consolidando-se como um ETF com foco em preservação de capital, excelente para perfis conservadores e para a reserva de emergência.
Vantagens dos ETFs de renda fixa
Além da diversificação automática, os ETFs de renda fixa oferecem benefícios importantes que os tornam ainda mais atrativos no contexto econômico atual:
🔸 Eficiência tributária
Ao contrário dos fundos tradicionais, os ETFs não possuem come-cotas, e a alíquota do IR é fixa em 15%, independentemente do tempo de aplicação.
Esse detalhe é fundamental para investidores de longo prazo, que, em fundos convencionais, pagam até 22,5% de imposto nos primeiros dois anos.
🔸 Baixo custo operacional
ETFs costumam ter taxas de administração muito mais baixas, devido à gestão passiva, que apenas replica o índice de referência, sem movimentações frequentes ou análise ativa.
🔸 Facilidade de negociação
Como são negociados em bolsa, os ETFs têm liquidez diária e cotações em tempo real. Isso facilita a entrada e saída a qualquer momento, desde que haja corretora habilitada.
Riscos dos ETFs de renda fixa
Mesmo sendo conservadores, os ETFs de renda fixa não estão isentos de riscos. Entre os principais:
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Marcação a mercado: os preços das cotas podem variar conforme os juros futuros. Se as taxas subirem, os preços podem cair, mesmo que os títulos estejam saudáveis.
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Liquidez pontual: em casos de crise, o mercado secundário pode ter baixa liquidez em alguns ETFs.
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Exposição setorial ou concentrada: alguns ETFs podem estar excessivamente concentrados em poucos papéis. É importante analisar a composição antes de investir.
Como investir em ETFs de renda fixa?
Para investir em ETFs de renda fixa, o processo é simples:
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Abra uma conta em uma corretora que ofereça negociação na B3.
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Escolha o ETF de acordo com seu perfil e objetivos.
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Negocie pelo home broker, como se fosse uma ação comum.
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Acompanhe a performance com regularidade e reavalie conforme o cenário econômico.
Os ETFs de renda fixa como protagonistas do momento
O cenário macroeconômico brasileiro de 2025 favorece amplamente os ETFs de renda fixa. Com juros elevados, inflação em alta e incertezas nos mercados globais, esses fundos aparecem como uma ferramenta ideal para aliar rentabilidade, segurança e simplicidade.
Com produtos como GOAT11, IMAB11 e LFTB11, os investidores encontram opções para diferentes objetivos, desde proteção contra inflação até diversificação internacional moderada. Além disso, a tributação favorável, ausência de come-cotas e custos reduzidos consolidam os ETFs de renda fixa como tendência definitiva no portfólio do brasileiro.
Se você ainda não incluiu um ETF de renda fixa na sua estratégia, 2025 pode ser o ano perfeito para começar — e colher os frutos de um investimento inteligente, moderno e alinhado às melhores práticas do mercado.