Você já parou para pensar em quanta informação pessoal está no seu celular ou computador? Dados bancários, conversas privadas, documentos do trabalho… tudo isso pode estar em risco se você não adotar boas práticas de segurança da informação.
Basta um clique errado para cair em um golpe digital ou sofrer um vazamento de dados, mas saiba que proteger seus dados é mais fácil do que parece. Criar senhas fortes, ativar a autenticação em dois fatores e ficar atento a links suspeitos já é um grande avanço para a sua segurança digital.
Neste artigo, você vai aprender como “blindar” os seus dados — e, se quiser se aprofundar no assunto, pode contar com nosso material completo. Clique aqui para baixar o guia de segurança da informação.
O que é segurança da informação?
Segurança da informação é o conjunto de práticas, políticas e ferramentas que protegem dados contra acessos indevidos ou vazamentos. Ela atua em três frentes principais: garantir que somente pessoas autorizadas acessem os dados, preservar a integridade das informações e assegurar que esses dados estejam disponíveis quando necessário, sem interrupções ou falhas.
A segurança da informação vai desde o uso de senhas fortes e antivírus em computadores até políticas de segurança de empresas e criptografia de dados sensíveis. Mas ela também depende bastante da conscientização das pessoas, já que muitas brechas ocorrem por erros humanos.
Por que é importante seguir boas práticas de segurança da informação?
Ameaças digitais estão cada vez mais sofisticadas, de forma que a prevenção se tornou uma necessidade. Seguir boas práticas de segurança da informação ajuda a proteger dados, evitar prejuízos e manter a confiança de clientes, parceiros e usuários.
Tomar cuidado com as suas informações pessoais no meio virtual pode impedir golpes financeiros em seu nome, evitar casos de roubo de identidade e até mesmo preservar a sua reputação.
Vale ressaltar que a segurança da informação também é uma questão legal: a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige o tratamento responsável de informações pessoais, então negligenciar a segurança pode levar a sanções legais.
Boas práticas de segurança da informação
Não sabe como começar a proteger seus dados no ambiente digital? Então, a seguir, você vê cinco orientações de segurança da informação para colocar em prática, e você pode conferir ainda mais dicas em nossa cartilha!
1. Criar uma senha segura
A senha é a primeira proteção dos seus dados. Por isso, é importante criar uma palavra-passe longa, acima de 12 caracteres, que contenha letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos especiais. Também evite repetir a senha em serviços diferentes ou usar a mesma palavra-passe por muito tempo.
Não adicione informações pessoais na sua senha (como seu nome ou número de telefone), porque elas podem ser facilmente descobertas em redes sociais — e, então, qualquer cibercriminoso pode adivinhar a sua senha.
2. Ativar autenticação em dois fatores em todos os serviços possíveis
Criar uma senha segura já protege as suas contas digitais, mas e se você adicionasse uma camada extra de segurança? É aí que entra a autenticação em dois fatores.
Quando ativada, ela exige que você informe sua senha e um código temporário ou um dispositivo de confirmação para acessar suas contas. Assim, ninguém consegue entrar nos seus perfis mesmo se a sua senha vazar na Internet.
3. Não clicar em links suspeitos
Links suspeitos são a principal “isca” dos golpes de phishing, armados para roubar senhas, dados bancários e outras informações pessoais. Geralmente, o golpista envia uma mensagem supostamente urgente, que pode conter erros de português ou formatação estranha.
Para não cair nessa armadilha virtual, sempre verifique quem mandou a mensagem antes de acessar qualquer link enviado a você. Uma boa dica é passar o mouse sobre a URL (sem clicar!) para conferir qual é o endereço real. Links longos demais, com caracteres estranhos ou encurtados são sinal de perigo.
4. Aprender a identificar golpes de engenharia social
A engenharia social é um tipo de golpe digital que manipula psicologicamente a vítima para fazê-la revelar informações confidenciais, como dados financeiros ou pessoais. O golpista se passa por alguém confiável e apela para o emocional (por medo, curiosidade ou urgência, por exemplo).
Desconfie de contatos inesperados que solicitem informações pessoais, porque empresas sérias não pedem esses dados espontaneamente fora de canais oficiais. Suspeite ainda mais caso a pessoa fique apressando você, porque essa é uma tática clássica para impedir que você pense ou confirme a informação com alguém.
5. Garantir a segurança do seu celular
O seu celular já conta com uma boa segurança se você segue as boas práticas listadas acima, mas você pode sempre dar um upgrade na proteção do seu smartphone. Por exemplo, opte sempre que possível pelo desbloqueio biométrico ou facial e tome o cuidado de baixar aplicativos apenas da loja oficial do celular.
Também mantenha o sistema do smartphone sempre atualizado e verifique se a criptografia de dados já está ativada no seu aparelho. Evite carregar o celular em portas USB públicas (tipo em ônibus ou shoppings) e não use redes Wi-Fi públicas para acessar dados sensíveis, como aplicativos de banco.
Quer aprender mais boas práticas de segurança da informação? Então baixe nosso guia!
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